Diariamente, percebemos a nossa volta situações em que nossos pequenos são expostos à informações relacionadas a fatos violentos. Assassinatos e outros crimes brutais não noticiados a toda hora. Vejo,porém, outra forma de violência, na maneira como a mídia expõe de forma gratuita a sensualidade, explorando-o de forma tão rasteira e banal.Não seria apenas uma questão de colocar uma TV a cabo, como muitos pensam.
Eclesiásticos,pais,padrastos,vizinhos,tios,amigos da família.Tem sempre alguém,outrora acima de qualquer suspeita,violentando famílias inteiras.Direta ou indiretamente.
Dia destes ouvi a seguinte frase, de um adulto,ao abraçar uma criança de sete anos: - Este menino está muito arredio ao contato. Fiquei matutando, em silêncio.
Sou pai de dois meninos de dois e oito anos e receio estar ficando meio "bolado" com estas coisas.
Pai, o que é um pedófilo ?
Ô manhê ! Posso assistir "Amor e Sexo" mais tarde ?
Tratamentos para problemas de ereção e ejaculação precoce anunciados às 07:00 ?
Você deixaria seu filho de seis anos ir à banca de jornais comprar figurinhas sozinho ?
Será que teremos de falar abertamente com nossas crianças de três anos de idade,sobre sexo normal e suas distorções ?
Como pode o programa que irá passar às 23:00 ser divulgado livremente a qualquer hora do dia ?
A mídia, apresenta dois homens juntos,de mão dados, no maior amor e aplica aos mesmos a definição de casal.Como assim ? Casal não seria um conjunto de um macho e uma fêmea de uma mesma espécie ?
Por que desta insistência em transformar o homossexualismo em uma coisa normal ?
Temos que achar normal, senão incorremos no crime de homofobia. Penso que homofobia é o medo que tenho de na companhia de meus filhos pequenos, me deparar com dois homens se beijando na praça de alimentação e agir naturalmente.
Ficaria enojado. Deveria ser hipócrita ? Ou pior ainda, aceitar ser ofendido em minhas crenças para poupar uma minoria tão sofrida ? Isto seria uma violência descomunal.
A luxúria e a hipocrisia são inerentes à natureza humana.Não sou favorável aos religiosos que insistem em curar os homossexuais. Mas há uma tentativa, inclusive bancada pelo estado, de nos curar da homofobia.
Essa exposição maciça da sensualidade e da homossexualidade não poderia estar associada à explosão de libido, que processada nas mentes mais fracas acabam se materializando em violência, principalmente contra nossas crianças ? O pai acha lindo sua menininha de seis anos, em roupinhas tão curtinhas, fazer os passos da dança que está arrasando . Alguns pervertidos também acham. E eles estão tão pertinho...
Pare o mundo que eu quero descer !!
Por muito menos, Sodoma e Gomorra foram destruídas.
Deus tenha misericórdia de nós.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Se eles nos pegarem estamos mortos....
Sobre o sucesso e polêmica do clássico "Ai se eu te pego". Descobri um dia destes que esta "música" tem até autor. Inclusive há outros sucessos cuja "composição" é da mesma pessoa.
Mas a música em si é tão irrelevante no contexto da criação artística, que gostaria de lançar um novo olhar sobre este assunto.
Na verdade, a mídia nos bombardeia com a exposição destas e outras anomalias musicais.
Estamos quase todos no lugar comum.
A Bahia , outrora berço de estrelas de nossa música, liderou o que talvez possamos chamar de revolução musico-cultural (nunca ouvi este termo, mas deve existir) às avessas. Senão vejamos :
Nos acostumamos a ver brotar de terras baianas Gil,Caetano e outros Músicos de verdade, cuja lista não caberia aqui.Mal sabiam Dodô e Osmar que o Trio Elétrico por eles inventado acidentalmente em 1950 em Salvador, viria a se espalhar como epidemia.Em nome da alegria de alguns, cidades inteiras são atormentadas por "monstros" com rodas, emissores de ruídos intermináveis e ensurdecedores para embalar a galera embriagada(não apenas de alegria) e tomada pela luxúria e sacanagem próprias da linha abaixo do Equador e da moral.Na aba da "trieletrização" veio a micaretagem,axés e outros movimentos.
Surgiram as bandas de forró que tocam músicas de uma nota só entoadas por moiçolas com voz de "taquara rachada" e dançarinas com "fogo no rabo". O termo universitário , antes associado a alguém que buscava conhecimento superior, deu nome a estilos musicais : Sertanejo Universitário e Forró Universitário.Com estas manifestações impulsionadas pela mídia vista e ouvida algo terrível foi aperfeiçoado. Chegamos à este lamaçal cultural.Infelizmente ainda não é o ápice.Vai piorar !
Hoje, com a exposição maciça que a mídia nos impõe, por vezes nos pegamos cantarolando coisas as quais abominamos.
Chegamos no quanto mais rasteiro melhor.
Será que os autores e intérpretes destas pérolas do cancioneiro nacional e agora internacional,estão preocupados com a cultura ? Muitos sequer sabem o que é isto. Eles tem que embolsar a maior grana possível nos seus quinze minutos de fama, porque logo logo , surge algo mais podre.Como os urubus sobrevivem de carniça , não faltará espaço à estas manifestações . Sempre haverá uma Hebe, um Faustão , um Gugu e outros campeões de audiência para propagar em rede nacional estas preciosidades.
Talvez seja hora de lançar um SALVE GERAL para a cultura brasileira.
Há muitos anos, já dizia Caetano Veloso :-"Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu."
Seria bom que alguns de nós morresse para servir de semente e quem sabe germinar algum fruto que restaure as manifestações culturais neste sofrido país onde há mais circo do que pão.
DEIXA EU FALAR !!!
Tancredo Jr.
Mas a música em si é tão irrelevante no contexto da criação artística, que gostaria de lançar um novo olhar sobre este assunto.
Na verdade, a mídia nos bombardeia com a exposição destas e outras anomalias musicais.
Estamos quase todos no lugar comum.
A Bahia , outrora berço de estrelas de nossa música, liderou o que talvez possamos chamar de revolução musico-cultural (nunca ouvi este termo, mas deve existir) às avessas. Senão vejamos :
Nos acostumamos a ver brotar de terras baianas Gil,Caetano e outros Músicos de verdade, cuja lista não caberia aqui.Mal sabiam Dodô e Osmar que o Trio Elétrico por eles inventado acidentalmente em 1950 em Salvador, viria a se espalhar como epidemia.Em nome da alegria de alguns, cidades inteiras são atormentadas por "monstros" com rodas, emissores de ruídos intermináveis e ensurdecedores para embalar a galera embriagada(não apenas de alegria) e tomada pela luxúria e sacanagem próprias da linha abaixo do Equador e da moral.Na aba da "trieletrização" veio a micaretagem,axés e outros movimentos.
Surgiram as bandas de forró que tocam músicas de uma nota só entoadas por moiçolas com voz de "taquara rachada" e dançarinas com "fogo no rabo". O termo universitário , antes associado a alguém que buscava conhecimento superior, deu nome a estilos musicais : Sertanejo Universitário e Forró Universitário.Com estas manifestações impulsionadas pela mídia vista e ouvida algo terrível foi aperfeiçoado. Chegamos à este lamaçal cultural.Infelizmente ainda não é o ápice.Vai piorar !
Hoje, com a exposição maciça que a mídia nos impõe, por vezes nos pegamos cantarolando coisas as quais abominamos.
Chegamos no quanto mais rasteiro melhor.
Será que os autores e intérpretes destas pérolas do cancioneiro nacional e agora internacional,estão preocupados com a cultura ? Muitos sequer sabem o que é isto. Eles tem que embolsar a maior grana possível nos seus quinze minutos de fama, porque logo logo , surge algo mais podre.Como os urubus sobrevivem de carniça , não faltará espaço à estas manifestações . Sempre haverá uma Hebe, um Faustão , um Gugu e outros campeões de audiência para propagar em rede nacional estas preciosidades.
Talvez seja hora de lançar um SALVE GERAL para a cultura brasileira.
Há muitos anos, já dizia Caetano Veloso :-"Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu."
Seria bom que alguns de nós morresse para servir de semente e quem sabe germinar algum fruto que restaure as manifestações culturais neste sofrido país onde há mais circo do que pão.
DEIXA EU FALAR !!!
Tancredo Jr.
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